A energia aura-negra que emerge quando o Batushka surge do latente atmosférico Polonês, é incrivelmente brilhante. Carregada de ritual e esplendor gótico, embelezada com o misticismo ortodoxo russo, vem percorrendo o velho mundo desde 2018, lançando seus raios de luz e pregando seus suntuosos sermões por toda a Europa. Mesmo com uma discografia pequena, a horda já é considerada por muitos como um dos grandes nomes do 'slavic black metal'.
- Pausa para uma ressalta...
Bem, você deve estar se perguntando sobre qual "Batushka" estou escrevendo — já que antes, em meados de 2015, o "Batushka" era um só (grupo); Hoje temos dois, graças a Цристопор e Барполомей que se "autochutaram" da antiga horda, pra entrarem em uma disputa judicial pelo nome e direito. Como resultado, os ex-integrantes decidiram continuar a banda separadamente. Por isso, há duas versões da banda: Цристоцор's Батццка e Барцоломей's Batushka.
Então, hoje escrevo sobre Барцоломей's Batushka.
- Continuando de onde parei...
Se munido do idioma eslavo da antiga igreja Ortodoxa Oriental, junto aos trajes ritualísticos da mesma e guitarras de sete/oito cordas, fazem do Batushka uma horda digna de atenção.
Faixas bem produzidas, carregadas de energia e misticismo, são marcas registradas dos poloneses; Riffs atmosféricos e frios é o que encontramos a cada novo 'sermão'.
Após o lançamento do primeiro full-lenght em 2019, "Господи/Hospodi", a horda só lançou singles, até o lançamento do EP "Раскол/Raskol" de 2020. Agora em 2021, o grupo lançou seu segundo EP, "Царю Небесный/Carju Niebiesnyj".
Bem, você deve estar se perguntando sobre qual "Batushka" estou escrevendo — já que antes, em meados de 2015, o "Batushka" era um só (grupo); Hoje temos dois, graças a Цристопор e Барполомей que se "autochutaram" da antiga horda, pra entrarem em uma disputa judicial pelo nome e direito. Como resultado, os ex-integrantes decidiram continuar a banda separadamente. Por isso, há duas versões da banda: Цристоцор's Батццка e Барцоломей's Batushka.
Então, hoje escrevo sobre Барцоломей's Batushka.
- Continuando de onde parei...
Se munido do idioma eslavo da antiga igreja Ortodoxa Oriental, junto aos trajes ritualísticos da mesma e guitarras de sete/oito cordas, fazem do Batushka uma horda digna de atenção.
Faixas bem produzidas, carregadas de energia e misticismo, são marcas registradas dos poloneses; Riffs atmosféricos e frios é o que encontramos a cada novo 'sermão'.
Após o lançamento do primeiro full-lenght em 2019, "Господи/Hospodi", a horda só lançou singles, até o lançamento do EP "Раскол/Raskol" de 2020. Agora em 2021, o grupo lançou seu segundo EP, "Царю Небесный/Carju Niebiesnyj".
Com 27 minutos de duração, o disco apresenta 6 faixas que iniciam o título com o mesmo nome "Pismo" (Pismo I, Pismo II... Pismo V).
Atmosferas negras com áurea dourada preenchem a introdução, preparando o caminho para a pequena peregrinação...
Em "Pismo II" somos lançados a toda fúria penumbrosa do metal negro estarrecedor. Gritos estrangulados e violentos disputam espaço com o instrumental de "Pismo III".
Atmosferas negras com áurea dourada preenchem a introdução, preparando o caminho para a pequena peregrinação...
Em "Pismo II" somos lançados a toda fúria penumbrosa do metal negro estarrecedor. Gritos estrangulados e violentos disputam espaço com o instrumental de "Pismo III".
Sermões eslavos e severidade, junto a interpretação operística, permeiam o pequeno artefato.
Em "Pismo IV", o inferno fecha seus portões em determinados momentos para que vozes neofolk e ranhuras obscuras entrem em cena durante o ato da opera dos mortos, os quais vagueiam com suas tochas acesas durante a peregrinação até o altar negro. Em "Pismo V" temos um som sombrio e espectral, sincronizando com tons mais suaves para proporcionar uma audição gótica e bela.
O ato final, "Pismo VI", é onde o ritual atinge seu ápice. As portas do santuário foram abertas, o sagrado é negro e frio. Profere em língua monástica, pontuando a frieza e o áureo. Como sinal do fim, vozes ritualísticas voltam a entoar seus cânticos, enquanto a luz é engolida pela profundeza...
Em "Pismo IV", o inferno fecha seus portões em determinados momentos para que vozes neofolk e ranhuras obscuras entrem em cena durante o ato da opera dos mortos, os quais vagueiam com suas tochas acesas durante a peregrinação até o altar negro. Em "Pismo V" temos um som sombrio e espectral, sincronizando com tons mais suaves para proporcionar uma audição gótica e bela.
O ato final, "Pismo VI", é onde o ritual atinge seu ápice. As portas do santuário foram abertas, o sagrado é negro e frio. Profere em língua monástica, pontuando a frieza e o áureo. Como sinal do fim, vozes ritualísticas voltam a entoar seus cânticos, enquanto a luz é engolida pela profundeza...
Mais uma vez, com o novo EP, o Batushka entrega aos seguidores de sua liturgia, a captura sonora da clareza complexa da natureza atmosférica de espíritos místicos que cercam a missa negra de sua igreja ortodoxa.
As tochas continuam ardendo, com o nevoeiro que acompanha o frio, durante a longa marcha que é a peregrinação até o nascimento do próximo full-lenght.
As tochas continuam ardendo, com o nevoeiro que acompanha o frio, durante a longa marcha que é a peregrinação até o nascimento do próximo full-lenght.