Eloy Casagrande, o respeitado baterista brasileiro, ganhou destaque ao deixar o Sepultura, uma das principais bandas de metal do Brasil, para se unir ao renomado grupo americano de metal, Slipknot. A decisão de Casagrande veio após o anúncio da turnê de despedida do Sepultura, intitulada "Celebrating Life Through Death", que marcaria o encerramento das atividades da banda. Casagrande, que não tinha planos de se aposentar aos 33 anos, viu a oportunidade de ingressar no Slipknot como um novo desafio em sua carreira.
A transição para o Slipknot não foi simples. Casagrande teve que manter a confidencialidade até que o acordo fosse finalizado, o que implicava em informar apenas seus colegas de banda no início de fevereiro, pouco antes do início da turnê de despedida do Sepultura. Apesar da complexidade da situação, Casagrande olha para trás com orgulho e gratidão pelos anos dedicados ao Sepultura, contribuindo de forma significativa para o cenário do metal brasileiro e global.
Quanto à sua entrada no Slipknot, Casagrande enfrentou um desafiador "período de testes", que incluiu a gravação e envio de vídeos tocando músicas da banda, seguido de ensaios intensivos em Palm Springs com todos os integrantes presentes. Ele descreveu o processo como um teste em todos os aspectos, onde teve que absorver rapidamente um vasto repertório e se adaptar à dinâmica de uma banda com nove membros. A estreia de Casagrande com o Slipknot ocorreu em um evento fechado, seguido por uma apresentação no festival Sick New World, onde ele foi oficialmente apresentado ao grande público como o novo baterista.
A entrada de Casagrande no Slipknot é vista como um marco significativo na cena do metal, trazendo o talento e a energia do metal brasileiro para uma das bandas mais influentes do gênero no cenário mundial.
