News: Jari Rock 2023 - O Renascimento da Música Pesada no Sul do Amapá | Metal Garage

No último sábado, 25, aconteceu mais uma edição do Jari Rock, festival independente de rock e metal que acontece todos os anos no sul do Amapá. Sediado em Laranjal do Jari, o evento se enquadra no conceito de "faça você mesmo" — os membros da maioria das bandas também eram os promotores do evento.
Com bandas tanto locais quanto da capital, além do estado vizinho Pará, a segunda edição do ano contou, mais uma vez, com público diversificado, repertório bem ensaiado e som para todos os estilos da música pesada, demonstrando com isso que não importam as condições climáticas ou os empecilhos corriqueiros; se tiver som, tem público.

Após a chuva indesejada, o que gerou atraso, a Digito Retrô começou sua apresentação, trazendo no repertório um misto de músicas variadas, algo agradável para os ouvidos mais sensíveis ali presentes. Logo em seguida veio o Peso Alternativo, que, como o próprio nome sugere, mistura heavy metal com rock de garagem e alternative — a qual não contou com a interação praxe do baterista e vocalista, tendo o irmão deste o substituído. Após um breve intervalo vem a Destroyer (substituindo a The Black Dog), trazendo no repertório clássicos do new metal e o vocal esperado do vocalista (o mesmo da Digito Retrô) — aqui a roda começou a ficar séria.

Na sequência entra o Firesnake, sendo ovacionada pelos fãs de metal tradicional e fazendo uma belíssima apresentação, com destaque para a guitarra. Logo depois subiu ao palco o Invaders, que, como o nome sugere, faz cover do Iron Maiden, mas também entregou clássicos do Metallica e Motörhead, deixando o público empolgado e fazendo cervejas voarem. 


O ponto negativo da noite foi o horário, pois a banda principal só foi se apresentar depois das 2h da manhã, quando já não havia quase ninguém presente e os poucos que restavam estavam cansados demais para ficar na frente do palco — os próprios integrantes se queixaram diversas vezes da exaustão. Porém isso não foi desculpa para fazer som ruim, ao contrário, tanto Atrocity quanto Mente Suicida (as duas últimas da noite) demonstraram profissionalismo e entregaram uma excelente apresentação, com destaque para o instrumental que estava a todo momento sendo elogiado pelos presentes e as músicas autorais da banda visitante.


Um ponto interessante, e que merece destaque, foi a presença de um pessoal mais jovem, um tanto eclético, o qual não importa o evento, se pertence à contracultura, eles estão presentes. Outro ponto que também vale destacar foi a presença de bandas de fora da região, demonstrando que o que começou com um grupo de entusiastas da música pesada está evoluindo para algo maior e mais significativo. Após mais de 12 anos desde o início do movimento, o cast apresentou 7 bandas, sendo esta a maior edição já produzida pela organização. Do heavy metal ao thrash, além de outras vertentes, ofereceu ao público presente uma playlist recheada de covers e alguma autoral aqui e ali. 


É evidente que há algo acontecendo no Vale do Jari; a cena rock/metal, julgada por alguns como "morta", ressurge novamente na contramão do que disse uma minoria poser de outros tempos.

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