Resenha: Thyrfing - Vanagandr (2021) | Metal Garage

Ainda nos resquícios da safra passada, não poderia negligenciar o lançamento de um dos grandes álbuns do metal sueco, da horda Thyrfing. Lançado no segundo semestre de 2021, porém pouco comentado pela maior parte dos veículos de notícia especializada [rock/metal], Vanagandr é o oitavo disco dos nórdicos, e marca o retorno do grupo após 8 anos longe dos estúdios.

Provenientes de Estocolmo (SWE), Thyrfing surgiu antes da virada do século, em '95. Tendo sido influenciada diretamente por Bathory — quando este iniciava sua calvagada por pilhagens e navegações [referência a era viking], é fácil perceber os elementos daquilo que veio a ser rotulado como "viking/black metal".

Antes de mais nada, quero deixar claro que nunca tinha ouvido falar em Thyrfing — diferente de seus primos, Moonsorrow, Månegarm e Ereb Altor (para citar apenas alguns), essa sempre permaneu no latente da cena metal. Com exceção dos fãs do gênero, nem todo mundo conhece o nome ou algum álbum da banda — ao menos não as pessoas que conheço (risos).

Mas, voltando ao assunto em questão, após uma rápida pincelada em algumas das faixas mais "populares" do grupo, e depois de ter lido algumas resenhas a respeito dos álbuns anteriores, posso concluir que Vanagandr não se encontra entre os melhores, no entanto, também está longe de ficar entre os piores. 

Döp Dem I Eld é a faixa de abertura. Em certos momentos, os riffs de guitarra me lembram Rotting Christ, e o elemento folk disputa espaço com o black metal, tornando a faixa de abertura uma mistura notável de sons instigantes; Rötter é outra faixa que contém elementos no instrumental que me fazem lembrar de outra horda notória: o Dimmu Borgir (talvez os teclados, não sei). O fato é que a terceira faixa é uma das mais épicas do álbum todo — talvez seja por causa do violino, acredito eu. 

Se dependesse exclusivamente de Fledlös, tornaria-me fã da banda. É uma faixa única, instigante e feroz, todos os loiros vão para o refrão, belíssimo!; Järnhand talvez seja a faixa na qual o pêndulo para mais no lado black metal da balança, tornando a quinta faixa uma das mais pesadas do álbum todo. 

A impressão que tenho é que faixa após faixa, desde a introdução até o encerramento, o som do grupo vai ficando cada vez mais pesado: há um equilíbrio, isso é inegável, entre um black metal "moderno" [sombrio] e um folk menos "fogueira/flauta", e mais batalha/sangue [épico]. Após 9 anos desde o último lançamento, é consenso que o longo tempo longe dos estúdios só serviu para aprimorar ainda mais o som dos caras.

Vanagandr foi lançado em 27 de agosto de 2021, via Despotz Records

Nota: 8,5

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Lista de faixas:

01 - Döp dem i eld 
02 - Undergångens länkar  
03 - Rötter  
04 - Fredlös 
05 - Järnhand
06 - Håg och minne
07 - Träldomsord  
08 - Jordafärd

Lineup atual:

Joakim "Jocke" Kristensson (Bass)
Patrik Lindgren (Guitarra) 
Jens Rydén (Vocal) 
Fredrik Hernborg (Guitarra) 
Dennis Ekdahl (Bateria)




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