Resenha: Accept - Too Mean To Die (2021)

 

Por Jairo Silva

    A espera finalmente acabou! Os eternos veteranos do Heavy Metal alemão lançaram hoje (29) o seu 16º álbum de estúdio, Too Mean To Die. Apesar de tantas mudanças na formação e uma pandemia global rolando, nada conseguiu impedir uma das bandas mais influentes do planeta a mostrar seu mais novo trabalho.

Na ativa há 45 anos, o (agora) sexteto ACCEPT, que dispensa apresentações, com uma carreira repleta de clássicos, com músicas furiosamente rápidas e pesadas, sem sair do estilo 'oitentista', a banda mantém a mesma fórmula e mostra que ainda tem muita vida pela frente.

 

Pra quem ouviu os últimos quatro discos do grupo sabe exatamente o que esperar em Too Mean To Die, mas além da entrada do baixista Martin Motnik (Code of Perfection) no lugar de Peter Baltes, o ACCEPT também incluiu um terceiro guitarrista - Philip Shouse - trazendo para os alemães um trabalho de guitarras nítido e com muitas melodias marcantes.

Abrindo o disco temos a faixa Zombie Apocalypse com uma energia contagiosa que se repete em boa parte do disco, mostrando que os alemães não perderam o fôlego. Os vocais roucos de Mark Tornillo mantiveram a pegada que fora mostrada no álbum anterior - The Rise of Chaos. O ritmo se mantém na faixa título mostrando o poder das três guitarras do reformulado grupo, com melodias intensas e uma velocidade absurda nos riffs e solos.

O ritmo muda um pouco em Overnight Sensation com uma alternância rítmica, ora com uma pegada mais 'Hard Rock' dos anos 80, ora mais veloz e pesado. Ah 'o refrão'; você não vai mais esquecer, vai ficar na sua cabeça pelo resto do dia (risos).


Outro destaque é a faixa The Undertaker que tem uma introdução diferenciada e um andamento mais lento e com uma harmonia mais sinistra. Há um solo um tanto incomum também. Faixa que criou certa 'preocupação' nos fãs mais antigos, quando lançada em videoclipe no final de 2020. Ainda assim possui certo 'charme' e a para os fãs mais modernos já se tornou um clássico. É uma música que faz a diferença, além de possuir uma letra fantástica por trás.


As faixas Sucks to Be You e Symphony of Pain trazem de volta a energia e vigor do início do disco. Sendo, esta segunda, um destaque pelo andamento clássico, onde há uma alternância de velocidade na bateria, e as guitarras de Wolf Hoffman, Uwe Lulis e Philip Shouse trazem uma magia instrumental incrível e um solo curioso que inclui alguns compassos da Nona de Beethoven.

The Best Is Yet to Come é a faixa 'balada' do disco, uma das músicas mais lentas, mas certamente uma viagem surpreendente do início ao fim. Na sequência temos a veloz Not My Problem sendo uma trilha sonora perfeita para animar aquele churrasco de Domingo e beber uma cerveja. Fechando disco, a faixa instrumental Samson e Delilah tem uma levada melódica envolvente que faz você continuar a ouvir o disco até o último segundo.

Uma maneira emocionante de começar o ano e mostrar que a banda ainda tem muito pra oferecer. 

Accept - Too Mean To Die

Too Mean To Die foi lançado pela Nuclear Blast nos mais diversos formatos, inclusive uma edição limitada em Cassete e outra em Vinil Duplo de 12" de várias cores.

Accept é formado por:

Wolf Hoffmann (Guitarra)
Mark Tornillo (Vocal)
Christopher Williams (Bateria)
Uwe Lulis (Guitarra)
Philip Shouse (Guitarra)

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