RESENHA: Oligarquia - Monopoly of Violence (2020)

Veterana na cena death metal nacional, a banda OLIGARQUIA retornou aos estúdio em 2017 para a gravação do que seria o seu quarto disco, intitulado “Monopoly of Violence”. Porém, o álbum só foi lançado em Setembro de 2020 (em formato digital) - quase 10 anos depois do lançamento do seu último trabalho (Distilling Hatred - 2011). Somente agora, no início de 2021, recebeu o tão aguardado formato físico, lançado pelo selo Heavy Metal Rock Records.

A espera valeu a pena, “Monopoly of Violence” conta com 11 faixas do mais puro death metal. A banda se mantém fiel a sua proposta desde a formação do grupo (em 1992) fazendo um som old school, direto, violento e cheio de peso, sem frescuras. Parecia o momento certo para lançar o disco; as letras carregam consigo indignação com este mundo caótico, é uma avalanche sonora de protestos contra a desigualdade, fascismo e a atual situação política do país.

Músicas como "Cocaine", “Holder of Lies” e “Fascist Heart”, que abrem o disco, já mostram o potencial do grupo e o que eles vieram fazer aqui. Somzera rápida, pesada, direto ao ponto, sem muita enrolação. Há também faixas mais cadenciadas como “Summer Rain” que possui, inclusive, elementos de doom metal, que agregam à música um toque mais sombrio e obscuro - esta ganhou um videoclipe animado, vale a pena conferir. Outro destaque é a faixa “Imminent Revolution” que, recentemente, ganhou videoclipe oficial, uma verdadeira pedrada no ouvido. As faixas da sequência mantém o ritmo do álbum, pancadaria da melhor qualidade. Outros destaques são as faixas “Left Behind” e “We Must Die”. Posso afirmar que é impossível pular qualquer faixa deste disco, ele é simplesmente maravilhoso. Fãs do death metal em sua mais pura essência vão se fascinar com o trabalho feito aqui. 

 
O Oligarquia é atualmente formado por Guilherme Sorbello (guitarra e vocal), Victor Pancho Munhoz (guitarra), Artour Queiroz (baixo) e Panda Reis (bateria).

“Monopoly of Violence” também conta com algumas participações especiais, incluindo: Ascaris (Imperium Infernale) nos Vocais das músicas “Summer Rain” e “Holders of Lies”; JP (Yekun, Heresia 666) nos Vocais em “We Must Die”; Junior Moreira (Terrorcult) fazendo o solo de guitarra em “Left Behind”; além de Augusto Lopes (Imminent Attack, ex-Torture Squad) no solo de “We Must Die”. Também temos Roque Dortribe (D.O.R.) no vocais de “Look to Me”; e, claro, Edu Vudu (vocalista da última formação do Lobotomia) no vocais em “Nada é Como Parece”, que é um cover da própria banda LOBOTOMIA, além da participação de Arthur “Anão” Fontenelle (Heresia 666) no baixo.


Como sempre, o metal extremo brasileiro está repleto de bandas de altíssima qualidade. O Oligarquia, com seus quase 30 anos fazendo death metal, sem perder o fôlego e sem se importar com opiniões de terceiros, nos presenteou mais uma vez com um grandioso disco. 

Adquira “Monopoly of Violence” do Oligarquia no site da Heavy Metal Rock, através do link: https://hmrock.com.br/produto/oligarquia-monopoly-of-violence-cd.

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